
atirados, atrevidos, filhos da sorte?
Suas saias giram como rodas constantes.
Em festejos são lindas e reluzentes,
nas ruas acinzentadas vestes maltrapilhas
de cores desbotadas.
De pés rachados de chão.
De mão em mão atravessam oceanos
profetizam, dilaceram baralhos.
Nos quatro cantos do mundo
se mostram em mil faces da mesma moeda.
Imagem: Francisco Rodriguez Sanchez.
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